Um mês e cinco dias no desconhecido, no novo. Línguas diferentes, placas inlegíveis, comportamentos estranhos. Os olhos não param um instante, tudo chama a atenção, tudo é novidade. Europa é uma coisa louca. É a história aliada com a modernidade, ou seria a modernidade aliada a história?!?
Sair do Brasil para passar um mês no velho continente sem conhecer e nem organizar nada parece loucura, um chamariz para roubadas. Na mala algumas roupas, o skate num braço, equipamento fotográfico nas costas e a cara e a coragem. Decidir o roteiro antecipadamente nem sempre é uma boa idéia, pois o destino as vezes é o melhor guia.
Cada cidade ou país que se passa é uma história diferente, é como se fosse um capítulo a parte. Existem os lugares onde a história estar no ar, onde tudo o que se vê ao redor é história pura. Por outro lado, há lugares em que a sensação é de estar dentro do desenho dos Jétsons, só faltava os carros flutuarem. Poder ver de perto, interagir, com essas diferenças culturais, conviver com o novo, já é muito gratificante. Agora, viajar para esses lugares apenas para andar de skate, fotografar, é muito melhor. Conhecer aqueles picos que só se vê nos melhores vídeos, nas melhores revistas nnao tem preço.
Mas como nem tudo são flores, alguns problemas sempre aparecerão para dar um toque a mais de emoção durante a viagem, hotéis caros, ficar perdido na cidade, esperar horas e mais horas pelo avião ou pelo trem, ou elevadores. Isso mesmo, elevador, é incrível o que inventam para não subir míseros dez andares de escada. Se você algum dia for pra Europa, um conselho: cuidado com os elevadores. Não vá na onda de ninguém que manda você pular dentro de um elevador no quarto andar de um prédio que você pensou que fosse um museu abandonado, isso pode não dar muito certo.
Um mês na Europa dá muito pano pra manga, muitas coisas acontecem, tanto boas quanto ruins. Mas, no final das contas, se for colocar na balança… ano que vem estou lá de novo!!!
_Pablo Vaz